domingo, 31 de janeiro de 2010

Quadracospia Ùnica



Foi assim, quase como, talvez ocorresse
Na Paulicemia em todo esse interesse
Pagando em dia e se um dia eu devesse
Seria eu mesmo aquele patrão
Liguei a bobina, entrei num caminhão
Mas quando eu olhei vi seu João acordado
É quadrão, é quadrinha, é quadrilha, é quadrado
É quadrado, é quadrilha, é quadrinha, é quadrão

È um sinal, uma luz, é a distancia de um ponto
È um ponto sem luz, logo após o desconto
É um boêmio, é perdido, fazendo outro conto
Melado de graxa em pleno verão
E quebrado, sem graça, um louco, doidão
Correu para feira comprando fiado
É quadrão, é quadrinha, é quadrilha, é quadrado
É quadrado, é quadrilha, é quadrinha, é quadrão

È festejo de festa, é São Judas Tadeu
É o mesmo infeliz, que a Cristo vendeu
É o feijão que azedo, valei-me! Fedeu!
Desligue correndo e apague o fogão
Pois sopa só presta molhada no pão
Não traga pra mim seu café requentado
É quadrão, é quadrinha, é quadrilha, é quadrado
É quadrado, é quadrilha, é quadrinha, é quadrão

É o prelúdio dos soros e a sede das grotas
É estúdio que estudo os caminhos da botas
Que afina a passada, e sustente suas notas
Chamando Pilatos irmão de Platão
Lá vem Barrabás chupando limão
Com uma caipirinha agarrada do lado
É quadrão, é quadrinha, é quadrilha, é quadrado
É quadrado, é quadrilha, é quadrinha, é quadrão

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